REPORTAGEM DE FOTOS DA TURNÊ
Navadvipa Parikrama – Fevereiro 22-28, 2010
Reportagem escrita por Jayasri dasi
Traduzido por Ramananda Das
jaya jaya navadvipa sarva-dhama-sara
se dhamera tattva varne sadhya ache ka’ra
[“Todas as glórias, todas as glórias a Sri Navadvipa, a essência de todas as moradas sagradas! Quem poderia estar apto a descrever a natureza real deste dhama.” (Sri Navadvipa-dhama-mahatmya, 2.1)
De 22 a 28 de Fevereiro, acima de 15,000 devotos se reuniram para o auspicioso Gaura Purnima Navadvipa-dhama Parikrama. Eu cheguei um poucos dias mais cedo, e fiquei maravilhada de ver o espaço ser rapidamente preenchido na Sri Kesavaji Gaudiya Matha em Koladvipa. Milhares de Bengalis se reuniram dentro e fora do templo, dormindo nos pisos de mármore no templo ou no chão ao redor do templo. Suas austeridade foram incomparáveis; mesmo em idade avançada eles vinham para o parikrama. Seu serviço foi uma inspiração.
Isto me faz pensar na incrível habilidade organizacional da distribuição da prasada. Sempre era uma bela visão ver muitas pessoas juntas em um lugar honrando maha-prasada. Todas as glórias para o brilho dos que estavam na prasada seva.
Esta manhã antes do nosso parikrama oficial começar, nós todos andamos para o Panchaveni Ghat para fazer nosso sankalpa (votos para o parikrama) – um começo muito importante de nossa intensa semana. Eu estava tão feliz de ver no Sri Navadvipa-dhama-mahatmya, um verso neste lugar transcendental aonde todos os rios se encontram. Felizmente, foi traduzido para o inglês justo a tempo para o parikrama deste ano:
ganga-yamunadi tatha sada vidyamana
sapta-puri prayagadi ache sthane sthana
[“Para tal pessoa, é revelado que Ganga, Yamuna, Sarasvati, Godavari e outros rios sagrados fluem juntos aqui e que Prayaga e as outras sete cidades sagradas estão presentes em vários lugares importantes.” (2.19 Sri-Navadvipa-dhama-mahatmya)]
Antes do sankalpa, Srila Gurudeva nos encontrou quando chegamos na Sri Devananda Gaudiya Matha. Lá, depois de oferecer arati para seu Gurudeva, Srila Bhakti Prajnana Kesava Gosvami Maharaja, e seu querido irmão, Srila Bhaktivedanta Vamana Gosvami Maharaja, ele compartilhou conosco alguns doces passatempos de nosso Parama-gurudeva (mestre espiritual-avô).
Andando na plataforma em direção aos altares de Srila Bhakti Prajnana Kesava Gosvami Maharaja e Srila Bhaktivedanta Vamana Gosvami Maharaja, para oferecer reverencias e arati.
Guru-puja para Srila Gurudeva
Sriad Madhava Maharaja traduziu para o inglês o pequeno discurso em bengali de Srila Gurudeva:
“Hoje nós somos muitos afortunados, porque é o começo de nosso Navadvipa Parikrama, e nós estamos visitando a Sri Devananda Gaudiya Matha. Esta matha foi estabelecida por nosso querido Gurudeva, nitya-lila pravista om visnupada Srila Bhakti Prajnana Kesava Gosvami Maharaja. Devido a certas circuntancias, Srila Gurudeva deixou a Sri Caitanya Gaudiya Matha em Mayapura com muitos dos seus irmãos espirituais, e estabeleceu a Sri Devananda Gaudiya Matha aqui.”
“'Na época de Srila Bhaktididdhana Sarasvati Thakura, muitos smarta (casta) brahmanas e residentes de Navadvipa eram contra bhakti pura, e eles ate tentaram matar Srila Sarasvati Thakura. Gurudeva amava tanto Srila Prabhupada, que corajosamente decidiu, 'Eu devo estabelecer uma Matha aqui, para lhes ensinar o processo de bhakti pura.'”
“'Daqui, nosso querido Gurudeva pregou em ambos lados do Ganges. Neste tempo Pujyapada Parijataka Maharaja, Sannyasi Maharaja, Visnu Maharaja, Visnu-daivata Maharaja, Vaisnava dasa Babaji Maharaja, e muitos outros sannyasis estavam aqui. Mais tarde, quando eu vinha aqui todos os anos Parijataka Maharaja e os outros estavam aqui para dar as boas vindas. Devido a algumas circunstâncias eles não estão aqui hoje, portanto eu lamento não estar vendo nenhum deles. Por outro lado, eu estou muito feliz de ver meus irmãos espirituais Sripad Madhusudhana Maharaja, Sadhu Maharaja, Giri Maharaja, Mukunda prabhu, e outros que estão presentes aqui.”
“Eu irei lhes contar a história do porque esta matha ter sido nomeada assim. Devananda Pandita era considerado um grande professor do Srimad-Bhagavatam. Ele ensinava muitos estudantes na sua casa em Kuliya-nagara. Uma vez, o maha-bhagavata Srivasa Pandita passou pela casa de Devananda Pandita e ouviu o Srimad-Bhagavatam sendo recitado. Ele entrou e se sentou para ouvir. Enquanto Devananda Pandita descrevia os passatempos de Krsna, Srivasa Pandita era incapaz de permanecer calmo. Ele chorava amargamente e rolava no chão. Entretanto, os estudantes de Devananda Pandita, desprovidos de bhakti, não podiam entender os asta-sattvika bhavas de Srivasa Pandita.”
“Pensando que ele era uma perturbação para seus estudos, eles o tiraram para fora da casa. Devananda Pandita permaneceu em silencio. Quando as notícias deste incidente vieram até Sri Caitanya Mahaprabhu ele irado disse, 'Devananda não entende uma única sílaba do Bhagavatam, que é Krsna personificado e completamente transcendental, portanto como ele pode ensinar?! Srimad-Bhagavatam não pode nem mesmo permanecer perto dele. Ele é um ofensor de ambos Vaisnavas e o Bhagavatam. Eu irei rasgar seu falso Bhagavatam e o jogar longe.”
“Algum tempo depois, Devananda Pandita encontrou Sri Pundarika Vidyanidhi, um dos associados de Sriman Mahaprabhu. Pundarika Vidyanidhi misericórdiosamente lhe instruiu sobre as verdades referentes aos devotos, Bhagavatam, e o Senhor Supremo. Ele ainda ensinou Devananda Pandita muitas verdades confidenciais sobre Mahaprabhu e Srivasa Pandita.”
“Portanto, se lembrando do seu comportamento prévio, Devananda Pandita ficou cheio de remorso. Quando Sri Caitanya Mahaprabhu veio para Kuliya depois de aceitar sannyasa, Devananda Pandita veio diante dele. Com grande humildade, ele pediu perdão pela sua ofensa. Sriman Mahaprabhu lhe disse para pedir perdão diretamente de Srivasa Pandita. Devananda se aproximou de Srivasa Pandita, que misericordiosamente perdoou todas as suas ofensas. Srivasa Pandita tambêm pediu para Mahaprabhu demonstrar a Devananda Pandita sua misericórdia. Ele fez isto aqui neste lugar, que é chamado aparadha bhanjana-sthali, o lugar aonde as ofensas são perdoadas. Mahaprabhu, portanto o fez qualificado para atingir amor de Deus.”
“Meu Gurudeva recebeu a misericórdia total de Srila Gaura-kisora dasa Babaji Maharaja.”
“Afim de evitar a associação de desfrutadores dos sentidos materialistas, Srila Gaura-kisora dasa Babaji Maharaja residiu por algum tempo em uma latrina abandonada construída no município de Navadvipa. Ele não abria sua porta a ninguém, nem mesmo para o juiz do distrito e superintendente de policia que vieram lhe ver. Mas ele abriu para o nosso adorável mestre Srila Bhakti Prajnana Kesava Gosvami Maharaja, que era conhecido nesta época como Sri Vinoda-bihari Brahmacari.”
“Uma vez, Gurudeva, sua tia, Saroja-vasini devi, e alguns de seus irmãos espirituais vieram encontrar Babaji Maharaja, que como de costume, se recusava a sair. Entretanto, quando Gurudeva revelou que ele era um discípulo de Srila Bhaktisiddhanta Sarasvati Thakura Prabhupada, Srila Babaji Maharaja abriu a porta. O reconhecendo como um recipiente da misericórdia de Srila Sarasvati Thakura, ele abriu a porta com grande afeição, deu seu darshana e lhe instruiu na execução de bhajana puro. Ele imediatamente deu a Guru Maharaja suas bênçãos, dizendo que ele ia tomar sobre sua própria cabeça todas as misérias e problemas que poderiam vir até ele.”
O bhajana kutir de Srila Gaura-kisora dasa Babaji Maharaja.
“Quando Guru Maharaja contava esta história, ele começava a chorar.”
Neste primeiro dia de parikrama, Eu estava determinado a ficar na frente com Mahaprabhu. Eu tive que trabalhar para isso, mas então estando próximo ao kirtana era como estando no coração e alma do parikrama. Antes eu saber, eu tive que correr todo o caminho para Mayapura ghata da nossa Matha. Eu realizei que de alguma maneira Gurudeva me empoderou nesses momentos para esquecer nossas considerações físicas e estar absorto no que ele está oferecendo. Eu descobri que qualquer hora que eu estava me sentindo fraca ou cansada, se eu simplesmente fazia meu para caminho até o grupo de kirtan, o grupo mantinha meu pé movendo e minha mente se focou nesse objetivo. As vibrações eufóricas das mrdangas e kartalas nas mãos dos kirtaniyas jubilantes certamente se espalhava triunfante em todas os ouvidos e corações que tocavam.
Nós tivemos a oportunidade de ver o bhajana kutir de Srila Gaura-kisora dasa Babaji Maharaja, que está situado próximo ao samadhi de Srila Bhaktivinoda Thakura no Svananda-sukhada-kunja nas margens do rio Sarasvati em Godruma. Foi daqui que uma noite Srila Bhaktivinoda Thakura viu uma luz transcendental brilhando a uma distancia após o rio. No dia seguinte ele viu a mesma luz quando testemunhou ao sankirtana sendo executado por Sri Gaura-Nityananda no mesmo local. Mais tarde, ele foi investigar, descobrindo a área coberta de plantas de tulasi, e através de mais investigação confirmou ser o local de nascimento de Sri Caitanya Mahaprabhu.
Srila Gurudeva veio nos encontrar no parikrama, no Yogapitha. Nós tivemos darshana deste lugar transcendental, e ele nos contou alguns dos passatempos da infância divina de Sri Caitanya Mahaprabhu.
Sri Caitanya Mahaprabhu como o bebê Nimai, com Seus pais, Jagannatha Misra e Saci Mata, no Yogapitha.
Darsana da Deidade de Nrsimhadeva no Yogapitha.
Panca-tattva no templo de Yogapitha.
Sri Gaurasundara apareceu em um dia de lua cheia, na noite, durante o eclipse lunar, quando milhares de pessoas estavam cantando “Hari Bol!”. Tal era um clima propício para o aparecimento do Senhor na sua aparência dourada, vindo experimentar os humores de Srimati Radharani e distribuir unnatojjvala-rasa:
aparpita-carim cirat karunayavatirnah kalau
samarpayitum unnatojjvala-rasam sva-bhakti-sriyam
harih purata-sundara-dyuti-kadamba sandipitah
sada hrdaya-kandare sphuratu vah saci-nandanah
[“Possa este Senhor, que é conhecido como o filho de Srimati Sacidevi, estar transcedentalmente situado na câmara interna do seu coração. Resplandecente com o brilho do ouro derretido. Ele apareceu na era de Kali pela Sua misericórdia sem causa para nos outorgar aquilo que não tem sido dado por um longo tempo; manjari-bhava, o serviço como uma serva confidencial de Srimati Radhika. (Sri Caitanya-caritamrta, Adi-lila 1.4)]
Uma noite depois do parikrama, Srila Gurudeva deu hari-katha nos passatempos de Sri Caitanya Mahaprabhu recebendo sannyasa, e Sripad Damodara Maharaja traduziu sua classe em bengali para o inglês:
“Hoje nós tivemos a boa fortuna de visitar Koladvipa. Durante o parikrama nós tivemos darsana de Sri Jagannatha dasa Babaji Maharaja, e lá nós ouvimos suas glórias.”
“Nós fomos então a Nirdaya ghata, que é aonde Sri Caitanya Mahaprabhu pulou nos Ganges e nadou para Katwa para tomar sannyasa.”
“Sri Caitanya Mahaprabhu teve dois casamentos. O primeiro foi com Laksmi-priya devi. Quando Ele foi para Bangladesh, ela não poderia tolerar ficar separada dele, e na dor da separação ela desapareceu deste mundo. Sua segunda esposa foi Visnu-priya devi.”
“No dia de tomar sannyasa, Kolaveca Sridhara deu a Nimai Pandita um lauki. Nimai Pandita (o nome de Mahaprabhu na sua vida de casado) trouxe para casa e perguntou sua mãe, 'Ó mãe, por favor me faça lakalaki-kir (lauki cozinhado no leite com açúcar) disto. Mãe Saci fez aquela preparação doce e ofereceu a Thakurji, e todos estavam admirados com o gosto.”
“Aquela noite, Nimai Pandita passou algum tempo com Visnupriya pela primeira vez depois de um longo tempo. Ele afetuosamente sorriu e falou docemente com ela, e também a decorou. Visnupriya ficou apreensiva. Nos dias anteriores, quando ela estava indo para o Ganga, ela machucou seu dedo do pé em uma pedra e saiu um pouco de sangue. Considerando isso muito inauspicioso, ela pensou, 'Eu não sei o que irá me acontecer hoje.' Também, enquanto ela estava tomando banho, seu brinco de nariz, que ela recebeu na época do seu casamento, se perdeu no Ganga. Ela buscou por ele por um longo tempo, mas não podia achar. Ela foi até mãe Saci chorando e disse, 'Eu não sei que infortúnio virá até mim.”
“Quando ela se lembrou desse incidente, ela tremeu e seu medo aumentou. Nimai Pandita nunca tinha lhe dado a ela muita afeição externa, o que falar de se associando intimamente com ela. Nesta ultima noite, Ele estava decorando ela com Suas próprias mãos – mas ela estava perturbada. Ela pensou, 'Depois de tanto tempo, Ele está me dando Sua afeição. Eu acho que Ele deve estar querendo me deixar e tomar sannyasa.'”
“Portanto ela fez um voto que ela não ia dormir, mas Sri Gaurasundara (outro nome de Mahaprabhu na sua vida de casado) chamou Sua Yogamaya, e Visnupriya-devi caiu no sono contra a sua vontade. Ele fez parikrama dela uma vez, e então aparentemente de coração duro e sem misericórdia, Ele a viu pela ultima vez e deixou Sua casa para sempre.”
“Sri Saci-devi permaneceu na porta como uma estátua de madeira, quase inerte no seu sentimento de separação iminente dele. Ela não tinha nem mesmo força para chorar. Sri Gaurasundara ofereceu reverências para sua mãe, que o olhava em silêncio, sem poder falar, e deixou Sua casa. Naquela noite de inverno Ele pulou nas águas turbulentas do Ganga neste ghata, atravessou o rio e foi para Kantaka-nagari (Katava) onde Ele aceitou a ordem renunciada de Sri Kesava Bharati. Então, via Santipura, Ele foi para Sri Jagannatha Puri. Parecendo possuir um coração cruel (nirdaya) Ele deixou Sua mãe viúva e Sua esposa, e cruzou o Ganga neste ghata. Portanto, de tempos em tempos, este ghata ficou conhecido como Nirdaya-ghata.
Devotos tomando banho no Nirdaya-ghata
“No ashram de Sri Kesava Bharati, o barbeiro fez o corte de cabelo de Nimai, cujo cabelo era muito atrativo. O barbeiro não queria cortar Seu cabelo, mas pelo desejo de Yogamaya, ele foi forçado a fazer isso.”
“Quando Kesavi Bharati veio dar o sannyasa mantra para Nimai Pandita, Nimai perguntou, ‘É esse mantra?’e cantou o mantra no ouvido do Seu guru. Desta maneira o Senhor o iniciou, e então Kesava Bharati deu o mesmo mantra de volta. O Senhor então tomou o nome de sannyasa 'Sri Krsna Caitanya.'
“ Sri Caitanya Mahaprabhu desejou ir a Vrndavana, mas Nityananda Prabhu Lhe desviou. Havia alguns vaqueirinhos no caminho, e Nityananda Prabhu lhe disse, 'Um sannyasi virá aqui. Quando Ele perguntar aonde é Vrndavana, Lhe aponte para Santipura.'”
“Quando Sri Caitanya Mahaprabhu chegou lá, Ele disse, 'Eu já cheguei a Vrndavana? Os garotos responderam, 'Sim, sim, esta é Vrndavana e este é o rio Yamuna.' Sri Advaita Acarya estava lá e disse, 'Nityananda Prabhu nunca conta uma mentira. Este lado é o Yamuna e aquele lado é o Ganga. Portanto, você realmente veio a Vrndavana.'”
“Nityananda Prabhu sabia que Mahaprabhu veio a Santipura, portanto Ele veio a Mayapura para trazer Mãe Saci e todos os devotos de Mayapura. Mãe Saci pediu as bênçãos de Advaita Acarya que, 'Somente Eu irei cozinhar para Ele enquanto Ele estiver aqui.' Mahaprabhu disse a ela, 'Eu cometi um erro ao tomar sannyasa. Eu não deveria ter feito isso. Se você me pedir, Eu irei retornar ao asrama de casado.'”
“Mãe Saci disse, 'Não. Alguém que tomou sannyasa nunca pode retornar, mas por favor fique em Jagannatha Puri.' Externamente, Mahaprabhu não reside em Vrndavana porque Mãe Saci estava preocupada que se Ele fosse viver lá, tão longe, ela nunca poderia ter notícias dele. Entretanto, a razão real que Ele não queria ficar lá é porque ele iria estar absorto no Seu humor de Krsna, e o humor de Gaura-lila ia desaparecer. De Santipura, Mahaprabhu foi a Jagannatha Puri.”
Srila Gurudeva deu darsana toda tarde, e misericordiosamente realizou duas cerimônias de iniciação durante o decorrer da semana, aonde mais de 350 devotos receberam tanto primeira quanto segunda iniciação. Uma manhã, os brahmacaris trouxeram um bezerro recém nascido no seu quarto.
Quão afortunado nós fomos de poder ter o darsana dos lugares de passatempos do próprio Bhagavan, sob a supervisão de nosso querido Srila Gurudeva. É somente por sua misericórdia que nós pudemos entender Sri Navadvipa dhama, as nove ilhas de Gaura mandala, onde Sri Caitanya Mahaprabhu, conhecido aqui como Sri Gaurasundara e Nimai Pandita, junto com seus associados mais íntimos, estão realizando seus passatempos eternamentes no humor mais magnânimo e distribuindo livremente o amor transcendental de Deus para todos.
Neste mesmo humor, nosso mais adorável Gurudeva está anualmente nos guiando em parikrama neste dhama sagrado. Nós oramos para ele e para Sri Nityananda Prabhu pelo serviço amoroso a Sri Caitanya Mahaprabhu, e pela qualificação para verdadeiramente ver o dhama.
nityananda-krpa ja-ra prati kabhu haya
se dekhe ananda-dhama sarvatra cinmaya
“Quem quer que receba a misericórdia de Sri Nityananda Prabhu irá perceber a natureza espiritual deste bem aventurado dhama.”
Eu oro que, pela sua misericórdia, Eu poderei ir todo ano para Sri Navadvipa-dhama Parikrama, e trazer novos devotos para experimentar as glórias do movimento de sankirtana de Mahaprabhu.
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